tag:blogger.com,1999:blog-5694758529277677533.post2352274522460628365..comments2023-04-11T14:36:02.874+01:00Comments on Livre e Humano: MUDARAmadeu Carvalho Homemhttp://www.blogger.com/profile/04830938681229758224noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-5694758529277677533.post-8964092542155955842007-02-10T21:46:00.000+00:002007-02-10T21:46:00.000+00:00Saúdo mais esta feliz iniciativa do meu muito cons...Saúdo mais esta feliz iniciativa do meu muito considerado e distinto Professor e muito estimado e especial Amigo que, através do «livre-e-humano.blogspot», nos dá mais uma brilhante lição do seu espírito empenhado e criativo de exercício cívico e pedagógico.<BR/>Em acréscimo à excelência das obras e artigos que tem publicado, este cuidado texto que nos oferece a título de prólogo do seu blog, é um aliciante estímulo à reflexão crítica sobre um "Tempo novo" que, na velocidade descontrolada da mudança,"transformou implacavelmente o Tempo de antanho" mas nos empurra para um deserto de valores onde o individualismo egoísta parece ser a única regra e o enriquecimento e ostentação a todo o custo o único objectivo. Não sou saudosista do "Tempo que nos moldou", mas este não é o meu "Tempo novo"!<BR/>Bem-haja Prof. Doutor Carvalho Homem e Caríssimo Amigo.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5694758529277677533.post-42574035707342067912007-01-16T23:42:00.000+00:002007-01-16T23:42:00.000+00:00Compreendo-o muito bem, embora tenha nascido na ca...Compreendo-o muito bem, embora tenha nascido na capital do país e só haja contactado com a Natureza - nessa perspectiva que tão bem relata - já na puberdade. O meu Pai não tinha muito tempo para me contar o quer que fosse, mas foi o meu Avô quem me falou muito de democracia, de liberdade e da Guerra.<br />Como vê, realidades tão diferentes separam-nos, contudo, compreendo-o em absoluto, porque, cá dentro, no fundo de mim, há essa lembrança de um Tempo que não sei de onde veio nem como nasceu. E também perdi essa tranquilidade que não sei se alguma vez tive... Mas sinto que perdi.<br />Permita-me, todavia, deixar uma linha de esperança. Coloco-a sob a forma de pergunta.<br />- Não estaremos, escrevendo aqui, nesta realidade virtual, a cumprir, doutra maneira, os rituais de outros tempos, deixando para os mais novos palavras que um dia ponderarão? Não estaremos a substituir a copa frondosa das árvores por máquinas que constituirão a referência dos nossos filhos e netos?<br />Dói que a Natureza seja assim tão abandonada, que já não se sinta o cheiro do pão acabado de sair do forno. Mas não estaremos a dar outros odores às palavras pelas quais nos recordarão?Luís Alves de Fragahttps://www.blogger.com/profile/09593219147119946942noreply@blogger.com