1 de dezembro de 2010

POR CAMINHOS E CÉUS



Voando assim mansinho

Sob o céu, sobre a casa e rente ao ninho

Assim se vai…

Ai aves minhas de asa larga

Com aromas de erva amarga

E cheiros subtis de rosmaninho

Por entre estevas de perdido caminho

Assim se tem

Cada uma ( e todas)

Como um bem.

Terra minha e dos meus avós

Eu hei-de beijar os nós

Dos trocos ressequidos

E tentar dar-lhes a seiva

Do torrão e da leiva

Olhando sempre os céus

P’ra vos ver renascidos

Quando adeus, adeus , adeus

Um dia vos disser

E bem vos souber ler.

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