18 de fevereiro de 2007

AO NOSSO ZECA

O Zeca morreu!
O Zeca? Qual Zeca?
Aquele saduceu
Da guitarra-jaleca
Sem lagrimeta
De meia preta
E sem vogais
Pederastas
Nefastas
A abrir em á.
(“Oh, Coimbráááá do Mondegôôô,
Do Choupal até à Lapáááá”)
O Zeca? Qual Zeca?
O Afonso
Que floriu
Por cá?
Esse mesmo
Sem tirar nem pôr !
Mas como?
É instante
Repor
Com vigor
A verdade das coisas.
Zecas de tal valor
Não morrem ao calor
De vogais
Feminis
A dar aos quadris
Abrindo em á.
Seu canto
Leva com espanto
O Mondego a Lisboa
E faz abrir Abril
Bem varonil
Em tudo o que de bom
Entre nós soa.





3 comentários:

Anónimo disse...

No ano em que passam 20 anos do seu falecimento é oportuno e justo evocar o Zeca.
A Delegação do Centro da A25A não podia esquecer o autor da senha do Movimento Libertador de 25 de Abril.No espectáculo musical que, em parceria com o INATEL/Del de Coimbra, está a organizar para comemorar os 33 anos da Revolução (Sim, Revolução!), a realizar no dia 27 de Abril, pelas 21h30, no auditório do Instituto da Juventude, em Coimbra,haverá uma primeira parte dedicada ao Zeca, como não podia deixar de acontecer. Uma homenagem simples a quem tanto se bateu pela Liberdade, e cujo nome a história ligaria ao 25 de Abril.
Esperemos que surjam mais iniciativas de homenagem a quem fez "abrir Abril". Para que a sua memória continue a iluminar a Liberdade finalmente Livre!

Anónimo disse...

Tributo a liberdade e a democracia devem ser constantes. Assim construimos memórias e valores de respeito ao outro, a nossa liberdade. É fundamental que Portugal mantenha seus espços de discussão. è mister acompanhar a unvirsidade de coimbra lutando por essas memórias, quem tanto ensino ao brasil, na formação da sua elite.

Anónimo disse...

Deu muito pela liberdade. Só é lamentável que amanhã à noite, na TV (no canal 1, ainda por cima), o documentário sobre o Zeca seja exibido a horas impróprias, quando em horário nobre são exibidos reality-shows e outros programas do género!