Na porta de entrada do meu santuário
Quando vou rezar
(Quando vou penar)
Ponho um calendário.
Na porta de entrada do meu coração
Pedinte que sou
Pago o que ficou
Sobra-me um tostão.
À porta de entrada procuro por mim
Bato devagar
E uma voz vulgar
Responde-me assim:
"Calendário que foi tempo
Em tempo se quis tornar
Soltou-se a folha perdida
Nada mais pôde contar
Tostão de liga ralé
Não capitaliza juro
Espreitando pelo furo
Verás só o que não é."
Na porta de entrada do meu santuário
Na porta de entrada do meu coração
As folhas do calendário
Os juros do meu tostão
Dão fé da sorte mofina
Dos que cumprem esta sina
Da Vida colada ao chão.
Quando vou rezar
(Quando vou penar)
Ponho um calendário.
Na porta de entrada do meu coração
Pedinte que sou
Pago o que ficou
Sobra-me um tostão.
À porta de entrada procuro por mim
Bato devagar
E uma voz vulgar
Responde-me assim:
"Calendário que foi tempo
Em tempo se quis tornar
Soltou-se a folha perdida
Nada mais pôde contar
Tostão de liga ralé
Não capitaliza juro
Espreitando pelo furo
Verás só o que não é."
Na porta de entrada do meu santuário
Na porta de entrada do meu coração
As folhas do calendário
Os juros do meu tostão
Dão fé da sorte mofina
Dos que cumprem esta sina
Da Vida colada ao chão.
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